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sábado, 11 de maio de 2013

Sobre EC- higiene natural...

Essa noite, exausta que só, enquanto Celeste mamava eu pensei a respeito da conversa ontem com a Kiria Meurer e lembrei de algumas coisas que devia ter falado mas não lembrei.. também, falei mais que o homem da cobra mas ainda assim creio que tenha esquecido algumas coisas importantes e outras falei, mas refleti sobre..

Higiene natural(EC) é um dos braços de um polvo imenso chamado criação com apego.

Um braço importante que resulta da interação entre criador/bebê, onde a mãe/pai/avó/tia (enfim, o cuidador) percebe esse momento tão necessário que é a eliminação de fezes ou urina.

Essa percepção vem de uma conexão instintiva, de um elo inquebrável, de uma relação fundamentada em amor, afeto, carinho, doação e principalmente empatia, colocar-se no lugar daquele serzinho que ainda precisa da mãe para suas necessidades mais básicas.

Uma interação que vai muito além desse episódio, da higiene natural.


O bebê sempre da sinais do que ele precisa, o grito ou o choro, são o recurso final, que ele usa em ultimo nível quando não foi atendido em uma de suas necessidades ( afeto, calor, alimento, banheiro..)

Quando um bebê vive a criação com afeto, ele aprende (e guarda pro resto da vida) que nos braços de sua família ele terá segurança, amor, afeto, carinho e principalmente compreensão. 

Esse bebê aprende desde o ventre que ali, existe um lugar chamado paraíso, onde ele sempre voltará e terá um olhar que o compreenderá em qualquer situação.

Criar um bebê com apego, consiste em perceber seus anseios, seus desejos, suas necessidades e atende-las, ensinando a realiza-las sozinho assim que tiver condições para isso, porém lembrando sempre que a família estará ali ao seu lado.

A frase "essa criança vai ficar mal acostumada" é parte integrante dos ouvidos de uma família que cria seus filhos com apego.. bom eu respondo sempre que pra mim uma criança que sabe que comigo está segura, que eu a amo, que sabe que vai ter carinho, afeto, amor, e limites da forma correta é bem acostumada.

Essas crianças tornar-se-ão adultos muito em breve, e levarão para o mundo a forma como foram criadas, e quem aprende com amor, ensina com amor, vive com amor e cuida com amor.

Ter um filho é mais um sim diário, todos os dias que acordo penso:
Sim, eu quero novamente todos os dias da minha vida dias como esse.
Sim, eu quero ser mãe. 
Sim, eu escolho essa forma de criar.
Sim, eu quero ser eu.
Sim, eu sou feliz!

Olhar uma criança que foi criada com esse apego inicial, e sempre renovado, cada dia, todos os dias, em cada fase da forma que eu compreendo como necessária, com as motivações e limites necessários por 9 anos e saber que acertei é o que me motiva a seguir nessa linha com Sophia e recomeçar da mesma forma com Celeste.





Quando vejo a segurança que Sophia tem em ser quem ela é, a felicidade que ela emana, a capacidade de comunicação que ela tem...

Quando ouço de pessoas que ela é uma criança incrível, inteligente, afetuosa, comunicativa, com a capacidade de colocar-se no lugar do outro...

Quando olhando pra ela sei se ela está bem, se tem alguma dor, se quer um colo, se precisa de alguma coisa...

Quando vejo que ela consegue se virar, conversar, expressar, cuidar, doar-se..

É quando eu vejo que tudo o que plantei, colhi e estou colhendo.

Acredito que como me sugeriu Gibran Kahlil Gibran, consegui inclinar para a alegria.